quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Oooops

O Fernando Alvim ontem a chamar Núria à Nereida. Ela ficou mais chateada que ele:p

Frase do ano

Carlos Magno, num Contraditório de há algumas semanas atrás:
"Há duas coisas que um senhor não faz. Não faz pelas pernas abaixo e não comenta escutas."!!!

Eu fico como fiquei na altura, speechless.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Via Dias Úteis (cliquem) danças de Natal, no aeroporto da Portela.

Ouvindo

Sentado no café, bebe uma mini. Encontro-o lá algumas vezes, logo de manhã.
Sejam nove da manhã, dez ou onze, está ali sentado, a beber minis. E às vezes, às vezes, a ler um jornal, o que apanhar.
Hoje, estava ali, pelos vistos há já algum tempo. A rapariga (nova no trabalho) pergunta-lhe se ele quer "mais uma".
Ele olha para ela, chama-a e diz-lhe, "não se diz mais uma, diz-se quer uma?".
Ela pede-lhe desculpa, vai-lhe buscar mais uma, na verdade, e ele queda-se ali, talvez feliz, talvez triste ou indiferente, a beber uma mini. Mais uma...

Meanwhile

Chegado das mini-férias do Natal descubro que só devo ter duas turmas no semestre que vem. Não será a melhor notícia do mundo, mas depende sempre da perspectiva. Haverá menos dinheiro ao fim do mês, por outro há sempre a hipótese de ter mais tempo para investir na tese. Ou isso ou encontrar um part-time.
A ver vamos...

Continuação de boas festas...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AH, a pacificação do futebol português

Não sei quem vai ganhar o clássico de Domingo, mas tenho uma certeza - vai haver molho. Quem é que no seu perfeito juízo nomeia Lucílio Baptista?
Hack/Sign, no Animax, tem uma premissa interessante. É um policial em que os personagens são humanos com avatares num jogo virtual.
A premissa, como dizia, é interessante, mas a animação parece-me completamente desfasada e a música que toca em fundo durante todo o episódio não ajuda. Vi um episódio. Depois, fartei-me.
Pode ser que a manga seja mais interessante.

às vezes queixam-se do barulho, às vezes não

Se há uma coisa que me enerva no ISCTE são os aviões. Não querendo que os leitores entendam isto como uma qualquer metáfora, convém explicitar que falo daqueles que aterram no aeroporto da Portela.
Às quintas-feiras tenho uma aula que está sempre a ser interrompida pelo barulho irritante do avião que nos sobrevoa. Em duas horas passam quatro, cinco, talvez seis aviões.
Daí que não entenda este escarcéu com a AirRace. Estar de papo para o ar a ver aviões? Confesso que nem uma corrida de F1 me motiva, quanto mais de aviões, mas andar a chorar ou a rir porque se perdeu ou ganhou um escarcéu de primeira, com aviões, na borda de um rio, ultrapassa-me.
A sério que sim...

Hoje

Depois de entregar dois testes, ainda terei de apresentar um trabalho sobre o 1º número de Foguetão - Semanário Juvenil para o Ano 2000 (de 1961) pelas 19h.
O dia vai ser longo....

Tremores no ó-ó

O único tremor de que dei conta hoje foram as mãos da patroa a acordar-me e a perguntar se tinha dado pelo tremor.
Ora se um tipo está a dormir ... isso pode ser indicador de que não deu pela coisa.

A senhora dos jornais dizia que diziam que em Agosto de 2012 é que é. Não percebi se falava de futurologia ou de cinema.

A única coisa que me preocupou enquanto tentava voltar ao reino de Morfeu é o facto de que o quarto é numa das pontas da casa e a cama está encostada à parede que dá para a atmosfera...

Nota: entre o acordar psicótico da patroa e a conversa com a senhora dos jornais há 7 horas de permeio. É assim que começam os boatos...

Leituras

A ler La pirámide de Henning Mankell.
Ler Wallander em castelhano é estranho, pode ser que seja como a Coca-Cola no adágio de Pessoa.

Constatação

Depois de morto e enterrado, o Carry on (vulgo Coisas Insignificantes) continua a ter quase tantos visitantes quanto este blog, mais comentários e mais seguidores.
Constata-se que este blog é assim tipo Sporting, entra o Carvalhal mas os resultados são piores.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A ouvir

Jónatas Pires. Grande EP- Vestido Preto.


Descobri isto lá por casa, ontem. Li os 3 números que tenho. Fraquito, mas ao mesmo tempo interessante. Deviam ver a cara da patroa quando lhe perguntei se queria ler BD em que a heroína era uma freira. Quando viu a capa...enfim, imperdível.

Leituras

Um brilhante texto, o de Francisco José Viegas sobre o Alerta Amarelo.
A piada é fácil, mas ainda assim deixem-me fazê-la.
Depois de experimentarem diversos treinadores e um ainda maior número de jogadores ao longo destes últimos anos, o Benfica apostou em Jorge Jesus.
As piadas não demoraram e o número de chavões e expressões com o nome Jesus e Benfica foi crescendo ao longo destes últimos meses.
Mas com o passar dos meses a crítica tem apontado alguns erros e falhas ao Benfica.

Não será, assim, coincidência que depois da Jesus venha Alan Kardec. Depois da religião, vem o espiritismo. Espera-se que algo salve o Benfica, ou pelo menos afaste os fantasmas.



Nota: Kardec disse que de cabeça era tão bom como o Jardel. Ora, tendo em conta que foi a cabeça que deu cabo de Jardel... como bilhete de visita não é lá grande coisa.
Os Benfiquistas queixaram-se da atitude dos jogadores do Porto emprestados ao Olhanense.
Deve ter sido o 2º jogo do Olhanense que vi e não percebo a razão de estarem na posição em que estão.
De qualquer modo, parece-me que os lampiões deviam estar mais preocupados com a forma como o seu clube joga e não como os outros jogam.
Quanto aos jogadores do Olhanense, emprestados pelo Porto, àquilo chama-se garra. Algo que um dos jogadores do Benfica, emprestado ao Setúbal, tem pouco - falo de Zoro.
O Natal está a aproximar-se. Enquanto não chega tenho andado atarefado com mini-testes, trabalhos avulsos dos alunos, a preparar uma apresentação para amanhã e outras tarefas que têm de ser feitas ao longo destas duas semanas que antecedem as férias.

Essa é a razão de andar mais desaparecido.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Cinema na TV

Ontem tive a oportunidade de ver dois filmes, um e meio para ser mais exacto.
Assim, vi o último Bond, Quantum of Solace, que faz sentido depois do aclamado Casino Royale, mas que me sabe a pouco. É um bom filme de acção, um Bond fraquinho e aquilo que chateou mais, não sei se por vê-lo na tv, foi a realização. Achei-a desconexa, confusa e pouco objectiva. Há movimento, coisas a passar por nós, murros e pontapés, explosões, mas a verdade é que muitas das imagens não se percebem. A realização é tão rápida que a compreensão do que acontece é limitada. Enfim, uma desilusão.

Por falar em desilusões, vimos (tentei, mas desisti) Shupping news, com um elenco maravilhoso (Kevin Spacey, Juliane Moore, Cate Blanchett e Judi Dench, só para referir os nomes mais sonantes). Uma autêntica desilusão. Não se percebe um fio condutor interessante, a escolha é por párias da sociedade que são mais enervantes que outra coisa. O filme é irritante, lento, enervante e nem leva a lado nenhum nem parte de lado algum. Eu desisiti de vê-lo a meio, para acabar Peter & Max de Bill Willingham (falamos disto depois), ela ainda teve coragem de o acabar de ver, mas sucumbiu perante tão mau filme.

Enfim...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Leituras

A ler Nada de Dois de Pedro Mexia.
Mark Dever sobre Música/Adoração.
Texto muito interessante, aqui.

Comentários em tempo oportuno.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Os (livros/filmes com) vapiros não precisam de ser cócós


O rei da série B, John Carpenter, decidiu envolver-se com os vampiros, quando estes tinham sucesso, mas não desmesurado, nem por parte de jovens "inconcientes", Há 11 anos, portanto.
Vampiros é violento, sangrento, duro e série B o bastante para nos ajudar a passar uma (ou várias) noites, principalmente de inverno.
Destaca-se James Woods no elenco, mas o foleiro Daniel Baldwin e Sheryl Lee (sem adjectivos para ela, sorry) completam o lote de actores mais conhecidos.
Vampiros é suficientemente inteligente e interessante para destruir Lua Nova, Crepúsculo e afins. O que quero dizer com isto? Também há um romance entre humano e vampira, em parte do filme pelo menos.
E vivem felizes para sempre, as well...


Já tinha lido um ou dois números soltos de Jinx, uma das primeiras obras de Brian Michael Bendis, que neste momento anda ocupadíssimo na Marvel.

De Bendis aprecio bastante, e recomendo, Powers e Ultimate Spider-Man.

Este Jinx conta a história de uma caçadora de recompensas e do seu relacionamento com um ladrãozeco e da tentativa de chegarem primeiro a 3 milhões de dólares do que outros competidores directos. Destaca-se o diálogo, comparado por alguns ao de Tarantino (pela quantidade de palavrões, provavelmente).

Ainda assim, uma obra interessante, mas a alguns anos-luz de Powers e Ultimate Spider-Man.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tenho-me deparado com casos reais que parecem saídos do Flying Circus dos Monthy Pyton.
Infelizmente, como são casos reais, dão-me mais vontade de bradar aos céus do que de rir.
A capa do Record de hoje é brilhante. Já sabíamos que o jornal é mais sobre o Benfica do que sobre futebol, por isso não é de estranhar que a capa seja sobre um hipotético novo jogador do SLB e não sobre a vitória do Porto na Liga dos Campeões. O que interessa é vender e não ser jornalismo sério.
Palhaçada...

Melancolia

Ora bem, estava eu a pensar a semana passada nos dias, tardes, manhãs que passei a jogar, só ou com o meu irmão, aos jogos do ZX Spectrum.
Deixo-vos aqui um site com alguns dos jogos e uma sugestão para os maníacos do futebol (qual FIFA, qual PES), vão a 1987 e joguem ao brilhante Emilio Butragueno.
Isso sim.... eram tempos...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009



Domingo à tarde: ler os dois primeiros volumes (hardbacks) de Powers, que juntam os dois primeiros anos da série. Já me tinha esquecido quão bom Bendis pode ser.

Para comida asiática


Os pauzinhos da Guerra das Estrelas


Os pauzinhos para quem prefere garfos

sábado, 5 de dezembro de 2009

Sábado de manhã. 7h30 compro os jornais. 8h45, depois do pequeno-almoço, chego à escola. Vigilância de teste às 9h30.
Até já...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Desculpas aos puristas

2666 - já li os primeiros dois livros, dos cinco que o compõem.
Ainda não estou convencido, nem vencido.

Uma piada: um aluno pergunta-me se 2666 é o nome do livro ou o número de páginas...
Ah! O humor....

Os (livros/filmes com) vampiros não precisam de ser cócós


Ok, o filme original durava pouco mais de meia hora e era um pouco críptico. Mas a série, que passa no Animax, avança causas e razões e explica a mitologia. Uma jovem que mata vampiros, feios e maus. Está tudo dito, versão anime. Depois destes vampiros quem é que acredita na beleza de Edward?
Eu não...
De Iglesia conhecia a comédia negra La Comunidad, sobre a vida e o relacionamento de vizinhos num prédio, e o filme de terror, O dia da Besta, em que o anti-cristo aterroriza Madrid.
Ontem, ao jantar vimos Os Crimes de Oxford, com Elijah Wood e John Hurt.
Sinceramente? O filme é tão mau que não merece que pensemos nele. Ainda que falado em inglês é demasiado espanhol, algumas das roupas, a forma de actuar de alguns dos actores. Ora, eu até gosto de cinema espanhol, mas... não vejam, a sério, não vejam.
Vão perder o vosso precioso tempo.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Contra a Corrente

Que é que leva ao culto, ao louvor, à exultação, à adoração? A resposta é que é sempre o entendimento. O único cântico que tem algum valor à vista de Deus é aquele que se baseia no entendimento, no entendimento da verdade. É por isso que devemos aproveitar a ocasião de lembrar que nunca nos devemos levar directamente pelas emoções. Nunca devemos seguir directamente a vontade. As emoções e a vontade são o fruto de algo visto pelo entendimento.
(...)
Se há um assunto que, primordialmente, exige ponderação, é toda esta questão relacionada com o Nascimento do Filho de Deus. É por isso que estou pregando esta noite, e não realizando um culto com cânticos natalinos, um programa especial de Natal. É preciso pensar antes de cantar, do contrário o cantar não terá nenhum valor.

D Martyn Lloyd Jones - Sermões Natalinos

("sublinhados" meus)

V

Uma das piores e mais cultuadas séries dos anos 80 teve direito a remake, falo de V, aquela em que os extra-terrestres eram lagartos mascarados de humanos.
Não sei se muitos deram por isso, mas a RTP1 estreou a nova série este Domingo, o que me faz dupla confusão. Dupla, porque nem anunciaram assim tanto, que eu tenha dado por isso, e porque a série vai durar quatro episódios nos EUA e só volta depois de um longo hiato, confundo, não sei se em Março ou Maio.

Depois de visto o piloto, o que me apraz dizer?
A série está recheada de rostos conhecidos, é uma profusão de actores secundários que conhecemos de outras séries. A história é mais ou menos a mesma que nos anos 80.
Os extra-terrestres chegam à terra, "ancorando" naves nas principais cidades do mundo, anunciando o desejo de paz e cura de algumas doenças.
Há medida que vamos vendo algumas das reacções descobrimos que eles estão mais tempo entre nós do que se julgaria e há até uma resistência contra eles (humanos que entretanto já descobriram que os intentos não são os melhores e aliens com problemas de consciência).

O piloto está bem conseguido, interessante, mas preocupa-me um hiato tão grande, normalmente, os hiatos ditam a morte da série nos EUA.


A ver vamos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Abomino centros comerciais nesta altura do ano. Demasiada gente a passear/pavonear-se pelos corredores. Demasiadas e longas filas.
Assim, comprei algumas prendas de natal que, correndo tudo bem, chegarão no correio nas próximas duas semanas.

New generations


No sábado ficámos com os afilhados (com o original e o de 2ª) e fomos com eles jantar ao centro comercial (oh, well. Felizmente foram convencidos a provar a pizza em vez do McDonalds. Há que variar entre a comida de plástico).
Dei por mim a pensar sobre o que levaria tanta gente a estar ali às 18h, quando vi o cunhado e a namorada.
Fui ter com eles e descobri, era o fim de semana de estreia de Lua Nova.
Ouvi queixas de barulho e histeria na sala de cinema por parte de alguns dos espectadores perante a atitude entusiasta e entusiasmante das pituchas que viam o filme.
Lembrei-me de quando fui ver o Dracula de Bram Stoker (podia falar do frenesim da estreia de Jurassic Park, mas trata-se de vampiros, por isso...). Lembro-me que na altura, e já lá vão alguns anos, a plateia riu a boa voz, aplaudiu, assustou-se em conjunto.
Claro que não havia um interesse extremo pelos protagonistas, o que nos interessava era o mito em si, isso que a série de Meyer destruiu...

Os (livros/filmes com) vampiros não precisam de ser cócós


Um bom exemplo de uma história de amor bem realizada.
Precisamos de ser estupidificados para ver uma história de amor em que entre um vampiro?
Aqui não há pitas aparvalhadas, em vez disso há uma cleptomaníaca aparvalhada que vai muito bem no papel.
Claro que, como em todos os bons filmes, nem tudo é o que parece. Dracula de Copolla mostra como se traduz o melhor romance de vampiros para a tela. Está lá tudo. Humor, amor, terror, erotismo, tudo sem estupidificar o espectador e com algum humor negro à mistura.
Querem começar por algum lugar comecem por aqui, isto se não gostarem de filmes a preto e branco.

Ponto da Situação

Noite mal dormida.
A esposa "chamou o gregório" várias vezes devido, provavelmente, a intoxicação alimentar.

A corrigir mini-testes, na Escola, com uma ressaca daquelas.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Já recebi isto em casa. Im a happy, happy freak.

1400 páginas de humor e fantasia. Simplesmente brilhante.

Os (filmes/livros com) vampiros não precisam de ser cócós


Nosferatu
Imaginem por um momento que Sócrates é realmente culpado de tudo aquilo de que é suspeito (Freeport, Cova da Beira, Inglês Técnico, TVi, etc, etc, etc).
Se ele fosse culpado seria a melhor pessoa à frente do país. Quem mais nos poderia dar tamanha esperança, perante um défice galopante e o futuro negro que se aproxima? Alguém com tanto panache, know how poderia tirar-nos do buraco em que estamos...
Imaginem, que a minha falta de esperança matou a imaginação...

Na tv

Leio uma crónica no Público (P2) sobre o decréscimo da qualidade das séries de tv nos últimos tempos.
A verdade é que ficámos mal acostumados, nos últimos 5-10 anos foram produzidas algumas das séries mais interessantes e viciantes de sempre, ainda que nem todas com sucesso.
Lembro-me de The Wire, BSG, The West Wing (duh!), as primeiras duas de 24, CSI - Las Vegas, House MD, ainda que intermitentemente, entre outras, estou-me a lembrar das inglesas Spooks, Wire in the Blood, da escocesa, Rebus, das nórdicas, Wallander e Van Veeteren. Tudo de cor. Sabendo que deixo de fora outras boas ou muito boas, Lost, por exemplo.

Os últimos dois ou três anos têm sido chatos para a tv. Não há grandes séries. Há produtos interessantes, divertidos, mas nada que nos puxe pela cabeça, nos faça querer ver aquilo todas as semanas ou invejar o talento de quem as escreve.

A última série de House tem sido uma desilusão, ao voltar ao status quo. Sabe a pouco.
Chuck continua a ser uma surpresa, mas já só vai ter 13 episódios, fugindo ao cancelamento certo.
24 é demasiado repetitivo.
Supernatural continua a ser interessante, divertido e um gozo, mas o que acontecerá depois desta season terminar?

Felizmente que lá por casa há uma série de coisas boas para rever ou ver. Temos estado a ver Studio 60, temos ainda 4 episódios para terminar Jericho (têm que durar até chegar a 3ª season em bd :p) e ando com vontade de rever The West Wing, pelo menos as primeiras 4 seasons.

A ver o que os próximos meses nos guardam...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Flashforward tem uma premissa interessante, mas padece do erro da 2ª season de Lost. Demora imenso tempo para acontecer alguma coisa e se excluirmos o último minuto, o episódio é de uma pasmaceira que constrange.

Review - TWILIGHT: NEW MOON "So Wooden, It Floats"






via Newsarama

(negritos meus)
O Jesualdo viu um jogo bem diferente daquele que eu vi.
Estou farto dos vampiros cócós. "Ai que ele é tão giro!!! Gostava tanto que me desse uma dentada!"
Querem vampiros a sério, leiam as graphic novels de 30 days of night, depois falamos.




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Afinal podia ser desenhador, ou não...

Polícia foi alvo de gozo mas deteve um suspeito


O pior retrato robô do Mundo
Quando a polícia boliviana divulgou o retrato-robô do assassino de um taxista, em Maio passado, foi alvo de escárnio. Alguns bloguistas compararam-no com o espantalho do ‘Feiticeiro de Oz’, outros questionaram o que teria feito para perder as orelhas.
Foi considerado o pior retrato-robô do Mundo. Mas a polícia boliviana pode ser a última a rir, agora que deteve um suspeito alegadamente na base do esboço. Resta saber se ele é mesmo o homem que matou Rafael Vargas com onze facadas. Por enquanto, o detido jura que é inocente.

in Correio da Manhã


Vá lá, já que sem a imagem perde a piada, aqui vai.


Parece que o Mário Soares está preocupado com o PSD.
Eu, por meu lado, estou preocupado com o Mário Soares.

Sem comentários

A partir do blog do João Pereira Coutinho, preencho um questionário Proust.

As minhas almas gémeas são Larry King e Walter Cronkite. Aparentemente perdeu-se um excelente jornalista...:p
Compro o I desde o primeiro dia, é um jornal que aprecio e que tenho vindo a comprar religiosamente.
Mas deixem-me dizer-vos uma coisa: JÁ NÃO HÁ PACIÊNCIA PARA A PUBLICIDADE REFERENTE AO PRÉMIO QUE O JORNAL GANHOU! JÁ PERCEBEMOS! OK? PODEM PARAR...
please?
Ontem numa aula de Mestrado, três colegas do primeiro ano dedicaram-se toda a aula a jogar ao jogo dos países!

Fiquei estúpido! Até o A.... em voz alta diziam. Stop!!!
Tenho um olho com problemas de cor. Notei à bocado que um dos olhos, segundos sim, segundos não, acrescenta tonalidade, como que um filtro escuro, ao que observo. O que vejo ora vai ficando mais claro, ora mais escuro.
Já deu para me preocupar um pouco.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ando aqui há uns tempos a tentar arranjar uma maneira suave de dizer isto.
Cá vai.

Não tenho jeito para agricultura ou para criar animais, gostava de morar no campo, mas a minha boa vontade só vai até aí. Por outro lado, nunca fui uma pessoa violenta, passo-me às vezes, descontrolo-me, mas seria incapaz de roubar, assaltar ou matar alguém.

Dito isto, parem lá com a porcaria dos convites, se faz favor. Nem Farmvilles, nem máfias.

PS. Alguém quer organizar um grupinho de poker?
Uma das coisas que me interessa é a propriação, por parte de artistas, de obras/tecnologia/instrumento alheias na construção de algo novo. Ontem assisti a uma prelecção interessante e deixo-vos aqui um dos exemplos dados.

http://abaporu.wordpress.com/2007/06/13/creolizing-chopin/

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O país já não está de tanga, anda na sucata.

Sem comments

"Um cavalheiro não faz duas coisas. Não faz pelas pernas abaixo e não comenta escutas"

Carlos Magno no Contraditório da Semana passada

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Studio 60 again

Vi quase toda a série quando apareceu. Há dois ou três meses comprei o DVD. Agora convenci a esposa a ver (COMIGO, claro!).
I confess, i dig Aaron Sorkin.



Não gosto particularmente de Queiróz.
Não gosto nada, mesmo nada de Jesualdo.
Lá terão os seus pontos fortes, mas as carreiras recentes à frente da Selecção e do FCP são fracas.
Mas uma coisa Jesualdo pode aprender com Queiroz.
A RENTABILIZAR O RAÚL MEIRELES!!!
JÀ APRENDEU? SR. PROFESSOR; PONHA O MEIRELES NAQUELA POSIÇÃO: SERÁ ASSIM TÃO DIFÍCIL?

CHIÇA!!!

Portugal! Portugal!

Viva! Estamos (salvo seja) na África do Sul. Yeaaaah!

Faz-me confusão como depois do jogo de ontem (ou da eliminatória) já temos uma equipa entrosada, madura, que sabe sofrer e ganhar jogos!

Os velhos do restelo ontem foram substituídos por velhos sem memória.
Duas dúvidas.
Como é que o tribunal vai pesar a consciência de Vara?
Não ter peso na consciência é sinónimo de inocência ou de inconsciência?
 Quem é o delito e quantos corpos tem?
É impressão minha ou delito é um nome cigano?

Será que ouvi o Boletim Meterológico do Cazaquistão?

Quando vinha de manhã para a Escola ouvia o boletim meterológico. Chuva, trovoada e ventos fortes.
Não querendo duvidar dos astrólogos metereologistas, neste momento está um sol lindíssimo e demasiado calor para a roupa que trouxe.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sequela

Não deverá ser segredo para os que me vão lendo que gosto de filmes de terror, não do terror americano, gore, esventrado, a puxar para as vísceras. Vi dois Saw, os dois Hostels, alguns Pesadelos em Elm Street, mas já não consigo. Sangue por sangue prefiro ver wrestling.

Sou fã do terror atmosférico, daquele que nos dá a entender alguma coisa, daquele em que o som é tão importante como a imagem, daquele que nos põe o sabugo das unhas à mostra.

Filmes como The eye, Dark Water, The Ring (os originais, ok? Sejamos puristas), The Others, Los Sin Nombre, Rec, etc.

Não será à toa que todos estes títulos tenham duas proveniências, a Ásia e a Espanha. Fartei-me do terror americano, mas tenho-me, ao longo dos últimos 3 anos, deliciado com os produtos asiáticos e espanhóis.

Há algo mais que une estes títulos, ou alguns deles, a capacidade de cobrir a realidade social, os hábitos, discutir alguns acontecimentos e as suas repercussões. Neste sentido, acrescentaria o El Spinazo del Diablo, do del Toro, filme interessantíssimo, com temáticas paralelas ao Labirinto do Fauno, mas sem a aura fantasiosa.

Já escrevi anteriormente sobre Jaume Balagueró, um dos argumentistas e realizadores mais interessantes do cinema espanhol actual.

Enquanto argumentista, escreveu [Rec], Películas para no dormir: Para entrar a vivir, Frágiles, The Nun, Darkness, Los Sin nombre, um episódio da uma série de tv, "Nova ficció", com o nome, La ciutat de la sort e as curtas metragens, Días sin luz e Alicia (filmes que invariavelmente realizou, com excepção de The Nun).

De todos os que vi (Rec, Frágeis, Los Sin Nombre, Dias sin Luz, The Nun e [Rec]) o mais fraco, tanto em termos de realização, como de argumento, é - sem dúvida - The Nun. Aliás, The Nun devia ser ignorado na carreira de Balagueró, tão mau que é, prefiro encará-lo como um chiste (mas mesmo como chiste é... mau, foleiro, kitsch).
Confesso que achei piada a Días sin Luz, mas é algo ainda demasiado inicial, com influências sado-maso, pouco recorrentes no resto da obra, embora consigamos identificar algumas características "balaguerianas".

Continuo a ver e a interpretar os filmes de Balagueró com base no primeiro filme que vi - Los Sin Nombre - já que a temática do mal, da sintetização deste, é recorrente.

Em Los Sin Nombre, uma mãe recebe o telefonema da filha, dada como morta (identificada) há uns anos atrás. Tentará perceber se se trata realmente da filha. Ao mesmo tempo, seguimos as pisadas de um ex-polícia tentando descobrir algo sobre um grupo que tenta destilar o mal puro. Claro que no final as duas histórias se juntam num dos finais mais arrepiantes e perturbadores que me lembro (sem sangue. O que é admirável).

Ora, se neste filme o que se vê são os laços entre mãe e filha, e por outro a tentativa de definir "cientificamente" o mal, de limitá-lo ou recriá-lo, em Frágeis, há uma espécie (ou mais do que uma, mesmo) de relação entre mãe e filhos. Vemos o relacionamento de diferentes perspectivas, a do fantasma será a mais interessante, e o amor é definido, recriado, espandido e redefinido, chegando à loucura.

Depois temos um dos mais brilhantes e extenuantes filmes de terror, o acagaçante REC.

A história é simples. Angela, repórter televisiva, e Pablo, o seu cameraman, estão a fazer uma reportagem sobre a noite-a-noite dos bombeiros de um dos quartéis de Barcelona. Seguem dois bombeiros numa emergência. Os vizinhos ouviram uma vizinha idosa aos berros. Chegam ao prédio e, depois de entrar em casa da velha, esta ataca um dos bombeiros.
Em menos de nada, encontram-se num prédio em quarentena e com mais vítimas em mãos. Tudo isto filmado com uma câmara ao ombro à boa maneira de Cloverfield, mas sem as dores de cabeça. (Em BlairWitch enjoei, em Cloverfield menos, mas também! Há coisas que só lá vão com dores de cabeça).

De modo que esqueçam o Blair Witch (só hype), esqueçam as técnicas de Cloverfield. REC está gravado realmente com a câmara ao ombro, não dá dores de barriga, só ansiedade. Obviamente que há ângulos que foram propositadamente escolhidos, mas... pronto! A gente desculpa pelo resultado.

Concluindo, continua em Rec a temática do mal, mas agora o mal puro, o mal destituído de qualquer marca humana ou de personalidade, e de certa forma a ligação com Los Sin Nombre é maior (mas para isso tinha de contar o fim do filme, e isso não faço).

É por isso que anseio como se não houvesse amanhã a estreia ou saída em DVD de REC2.
Sim, sim, o sabugo vai continuar à mostra.







PS. [Rec] tem sangue, muito sangue, mas o que esperavam dum filme de zombies?

PS.2 Balagueró já saiu de cena, mas Rec3 vai ser uma realidade. Oh, well...

Agradecimentos

Nem toda a gente se apercebeu que o Coisasinsignificantes morreu.
Ainda ontem, uma colega de Mestrado me perguntava quando é que escrevia lá novamente.
Assim, cumpre-me fazer dois agradecimentos.
À Sandra, foi dela o primeiro comentário. Que esperava, pelo ataque gratuito aos vampiros desenxabidos:p
E ao Canto do Jo, que coloca este bloguezito nos seus destaques.

E a todos os outros, que aqui têm vindo.

PS. Habituem-se à nova casa. Daqui não saímos, pelo menos nos tempos mais próximos.

Ficções

Só para lembrar outro cantinho, só com textos ficionais.
Breves Narrativas, para não cansar.

É o nosso fado, brincar com a língua

A Fnac do Chiado está a comemorar dez anos de existência, para o fazer editou um álbum de fado (parece que está na moda).
O cd intitula-se A Cultura é o Nosso Fado (gosto das possíveis leituras da frase).
Agora, o que mais gosto é das brincadeiras que a nossa língua permite.
A primeira faixa é cantada por uma senhora chamada Argentina Santos (Argentina num álbum de fados é muito bom) e o fado que canta chama-se (preparados?) A Minha Pronúncia (delicioso, não)?

Quem disse que precisamos de ler um livro para nos apercebermos da riqueza do léxico, das figuras de estilo e da diversidade do discurso?
Sucumbi à tentação de ler Bolaño.
Sucumbi, não porque não estivesse nos meus planos lê-lo (depois de todo o hype, teria de o fazer), mas porque sucumbi à compra do muito falado e elogiado 2666.
Preferia ter começado pelo Estrela Errante ou pelos Detectives Selvagens.
Mas ontem, apesar dos 6 ou 7 livros a meio que tenho e sem vontade de os continuar no momento, acabei por comprá-lo.
Lá se vai a minha coluna, já que vou carregá-lo comigo nas próximas semanas meses (com testes para corrigir, trabalhos para fazer e a tese para preparar).

"Para ela a leitura estava relacionada directamente com o prazer e não directamente com o conhecimento, ou com os enigmas, ou com as construções e labirintos verbais, como acreditavam Morini, Espinoza e Pelletier."

terça-feira, 17 de novembro de 2009

2009



Ignorem a vozinha irritante do americano a narrar o trailer. 2009, a um preço porreiro, é um filme interessante.
Estamos numa realidade paralela em que as Coreias fazem parte do Japão. Um grupo de Coreanos descobrem que houve quem voltasse atrás no tempo para que assim fosse. Tentam, contra as forças japonesas, voltar também atrás no tempo a bem da nação, nações, hum.... já perceberam a ideia.
O filme é engraçado, vê-se bem, as personagens são menos melodramáticas do que aquilo que conheço do cinema sul coreano.
Há, no entanto, uma coisa que entedia o abuso da música de fundo. Ainda assim, sabe bem numa tarde de Domingo.

Tardiamente

Não consegui falar com amigos sportinguistas, mas confesso-me.
A contratação de Carvalhal foi uma surpresa!!!

Na Fnac Almada, a ficção está no gueto

Ou muito me engano ou qualquer dia quem queira comprar ficção na FNAC de Almada opta por fazê-lo pela net.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Santana Lopes? Vade Retro.
A Sócrates? Tudo se perdoa.
"To err is human, to air guitar is divine."

Vi um documentário sobre air guitar. Fraquinho, dedica demasiado tempo à persona de dois dos intervenientes (americanos). Um deles, fica sempre em segundo lugar, mas arranja sempre estratagemas para participar no campeonato seguinte ou noutra prova. Felizmente, nunca ganha nada.
Sinceramente, muito americano para o meu gosto. Desiludi-me à meia-hora.

Sherlock Holmes e a BD homónima

A filha de Alan Moore também escreve BD.
Sherlock Holmes também desvenda casos nos quadradinhos.
Conferir aqui.

Cancelada

Ok, Dollhouse não seria tão boa quanto Firefly, as minhas expectativas foram goradas, mas ainda assim era interessantinha. Era, os últimos episódios passam em Janeiro, nos EUA.
Do mal o menos, Whedon promete um final concreto, que deixe os espectadores/fãs minimamente satisfeitos.
A ver vamos...

Música de Cabo Verde

Nos últimos anos tenho ouvido muita música caboverdiana
Um dos exemplos mais interessantes de que me lembro são estes Simentera.








Fiquei sempre na dúvida se Vickie seria um ou uma viking.
A figura, o cabelo, o nome e a voz ajudaram a comprometer a decisão.
Na verdade, ainda que para crianças, Vickie era um(a) viking pouco abonatório/a. Conhecidos pela violência, a imagem passada às crianças era de uma passividade pacifista a toda a prova.
Isto e outros desenhos animados, para quem cresceu com um pato vampiro que se alimentava de ketchup sabe do que falo, traumatiza qualquer um.
Felizmente, ninguém teve a ideia de fazer desenhos animados  para crianças com um serial killer. Ah, espera, fizeram um filme, chama-se crepúsculo.
Será que o Sócrates falou em inglês com o Vara?
Seria razão suficiente para as escutas serem invalidadas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ESTEJAM CALADOS!!!

O Presidente fala. Ninguém o ouve. E ele queixa-se, porque pensa que o Governo o anda a ouvir. Confusos?
O Primeiro-Ministro fala. Fala com muita gente, de muitos assuntos. Mas como é PM não o podemos ouvir.

Seria tão bom se os nossos políticos fizessem política por mímica.
Em Portugal, Nixon nunca teria sido apanhado.
Ensurdecido pelo som que saía dos phones, ia andando pelos corredores da faculdade.
De repente, viu um sorriso. Sorriso maior que o dia, natural, não forçado, silencioso. Um sorriso que iluminou a cara a que pertencia, tornando a criatura de Deus mais bela do que a julgava poder ser.
pumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpum
Podia ser o som do coração, podia, mas não era. Nestas alturas um narrador tem dificuldades em explicitar da forma mais correcta aquilo que quer transmitir.

O som que saía do Leitor de MP3 era o menos adequado a esta situação, certamente que nunca seria utilizado numa cena de amor à primeira vista, se é que é disso que se trata aqui.
O pum pum pum era uma faixa de death metal, pesadíssima, com sons gutorais em quase cada segundo quadrado, uns riffs brutais e quem ouvia isto era um jovem de camisa ao quadrados, calças de bombazina, sapatos de vela e, no momento, de ar atarantado e fixo. Fixo nela.
Ora, como todos sabemos se fixamos o olhar em alguém há um 7º ou 10º sentido que faz com que a pessoa volte, por sua vez, o seu olhar em nós. Foi isso que aconteceu.

O ar atarantado deu a sua vez a uma postura nervosa, a um não saber o que faço, desvio ou não o olhar, sorrio, desmaio - a uma atitude estranhamente normal, que é definida por não se sabe bem o quê.
Ela continuou a sorrir, enquanto olhava para ele, ele olhava não para ela, mas para o sorriso. Os seus lábios conseguiram, na melhor das hipóteses, dependerá aqui sempre do observador, um esgar estranho, entre o sorriso tímido e uma expressão de surpresa.
Avançou até ela,
Olá, Leonor.
Oi, João. Tudo bem?
Esta troca de comunicação entediante e comezinha continuou durante mais alguns momentos. Ele ia ter uma opção, era optara por outra cadeira.

Sentado na sala, sem ouvir uma única sílaba debitada pelo professor, João pensa em Leonor. Há dois anos que a conhece, falam aqui e acolá, sem grandes intimidades. João pensa no sorriso de Leonor e no que ele despertou em si.
Pensa nos dentes brancos, na beleza alegre que pela primeira vez deslumbrou na colega. Como começa o enamoramento?
Por vezes com sons gutorais.
Paradoxalmente, quando os enamoramentos terminam outros sons gutorais soam.
Escreveu tudo o que podia, não escreveu tudo o que queria.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Paulo Bento saiu porque já não conseguia fazer nada pela equipa, provavelmente já não conseguia fazer realmente a diferença.
Penso que Paulo Bento sai tarde, tarde para ele e tarde para o Sporting. Tarde para ele, porque os resultados desta época marcam-lhe negativamente a carreira e provavelmente o próximo ordenado; tarde para o Sporting, porque quem vier terá muito trabalho psicológico a fazer e a diferença pontual para o primeiro é grande.
Por outro lado, parece necessário saber quem faz as contratações dos jogadores. Se é Paulo Bento, as escolhas são fracas, se é o director desportivo, corra-se com ele.
Há casos que não percebo. Aturaram o Deivid durante anos, sem mandar uma para a caixa, quando começou a marcar mandaram-no embora. Compraram um argentino, novinho, apostaram nele, quando parecia que o rapaz ia rebentar, foram buscar o Rochemback. Claro que Bento tem culpa nisto, houve muitos casos.
Espera-se que o Sporting perceba o que correu mal, e Paulo Bento também.
Se têm pouco dinheiro comprem certo e não façam apostas de olhos fechados. Onde estão o reforços desta época?

Traumas

Acabámos a 1ª season de Jericho.
Fizemos período de nojo.
Vimos o 1º episódio da 2ª season.
Como é que acabaram com isto? O primeiro episódio, de sete!!!, consegue manter a fasquia bem lá no cimo.
Ai, ai...o vício, mas ao mesmo tempo a vontade e desejo de mantê-la viva o mais que se puder.
As saudades que eu tenho de Battlestar Galactica. Duvido que Caprica vá atenuar. Acho que vou revolver os dvds proximamente. Afinal, a esposa ainda não teve o prazer de ver BSG.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Antecipação

No Domingo estarei no Seixal a falar sobre a pedra que se tornou numa montanha.
Sim, no culto.
Curiosos?

O Verso da Língua

Não sei o que é que Juva Batella fumou ou ingeriu, mas não me importava de experimentar o mesmo.
Falo de O Verso da Língua, romance de 1995, agora editado pela Editorial Presença.
O Verso da Língua é um policial, um divertimento e uma trip, tudo num só pacote.
Como todos os policiais, parafraseando as críticas ao último livro de Francisco José Viegas, há mortes, i.e., assassínios, mas também suicídios, raptos e conspirações, ou tentativas de...
O que torna esta leitura aprazível são os seus personagens, ao longo das cerca de 200 páginas vamos acompanhando as aventuras e desventuras do verbo, do substantivo, apoquentamo-nos com o destino do Ponto Final e da Norma, aprendemos algumas coisas com a Nota de Pé de Página, assistimos a um concerto dos Radicais Gregos, e... já perceberam, não é?
Batella foge ao esperado e cria uma narrativa sobre as alterações do Projecto de Unificação Ortográfica para a Língua Portuguesa.
Tem sido uma surpresa e um prazer ler este livro.
Vale a pena dar uma espreitadela.

Revendo-me

"Eu sei que o problema é meu, nem sempre consigo ser terno"
Borboletas Borbulhas

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Evangelicalismos

Mergulhei em dois ou três blogs "cristãos" e fiquei siderado.
Fico pasmado quando constato que para alguns a guerrilha é a táctica mais indicada, em vez de proclamarem a glória de Deus. Ao lado de alguns que li, Saramago é um menino de coro.

Prenda de Natal

Já estou a salivar por este 90 Livros Clássicos Para Pessoas Com Pressa. Comprar um livro para ler 90 livros? Parece-me um bom negócio.
Pelo que já vi, está delicioso (que raio de adjectivo, mas pronto!)



Prime Suspect

Tenho Prime Suspect em casa para (re)ver e este post só me dá mais vontade.

Animados




De momento andamos a ver isto lá por casa. A Animação é brilhante. Ah, e parece que o estúdio está hoje de parabéns, Wallace & Gromit estão de parabéns, fazem 20 anos hoje.
Cheer up. Mais up, please!!!

A Trabalhar







Da leitura - dividido entre romances

Um dos autores portugueses que mais aprecio é Mário de Carvalho.
Li com gosto e divertimento A Inaudita Batalha..., Fantasia para dois Coronéis, entre outros.
Por outro lado, tenho imensa dificuldade em ler os livros que curiosamente têm sido premiados, Passeando com um Deus na Brisa da Tarde, A Sala Magenta e incluo aqui o Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto.
Principalmente os dois primeiros, mas em certa medida incluo o terceiro, abusam da estética, da forma, do domínio da língua esquecendo, na minha modesta opinião, a trama, parece-me que nunca acontece nada.
Ainda assim, o humor e o "cinismo" de Mário de Carvalho chegam para me convencer a tentar ler os seus livros.
Há poucos autores portugueses, dos que leio, que demonstrando um conhecimento amplo da língua me dão um enorme gozo ler, para além do sujeito deste texto, refiro somente Baptista Bastos e Fernando Campos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Separadas à nascença



Emily Blunt e Sarah Paulson.
Eu, pelo menos, confundo-as!

Para mostrar que não se brinca em serviço.
Podemos ver algumas imagens do Halloween na Casa Branca.
Dançarinos nos jardim da Casa Branca, o Press Secretary vestido de Darth Vader, as leituras políticas possíveis desse facto, a primeira dama vestida de Catwoman (que lhe fica mal a matar, Michelle Pfeiffer, anyone?) e Obama mascarado de prémio nobel.



Leio no i que o festejo do Halloween nos EUA injecta, todos os anos, qualquer coisa como 20.4 milhões de euros na economia norte-americana.
Desconfio que as consultas ortodentárias devem estar fora destes valores.
No jardim/hhorta da minha prima noto que ainda há morangos em Novembro.
No dia em que se fazem as broas a canícula sente-se, é o último dia de Outubro.
Em Água de Madeiros, onde o frio se sente por estas alturas, o sol aparece, o calor aperta ou pelo menos o frio não nos gela. Nunca dormi lá, nesta altura, com tão pouca roupa.
Vem-me à memória uma notícia do jornal i, quando há duas semanas dizia que ia chover nesse dia e que o verão de são Martinho estava em perigo, que a chuva duraria o resto do ano.

Pois sim... É Novembro e a chuva tarda, bem como o frio. Estes dois andam juntos, às vezes. Este ano, no entanto, nem um nem o outro.

No divã

- Sôtor, não estou no Facebook.
- Porquê?
- Sei lá, aquilo não me chama nada.
- Mas então, porque é que não estar lá o atormenta?
- Quem disse que me atormentava?
- O facto de o enunciar. Aquilo que chama à conversa, interessa-o, atormenta-o...
- Tirou um curso para fazer inferências parvas? A mim é-me simplesmente complicado iniciar uma conversa.
- E porque começar pelo Facebook?
- Porque começar pelo Benfica nos pode levar a uma conversa duradoura e não faço questões de lhe pagar uma hora a falar de futebol.
- Ok, ok...
- Mas o que o apoquenta tanto com o Facebook?
- Não me apoquenta nada, simplesmente constatava um facto. Penso até que serei mais feliz por não andar no crime organizado ou a trocar animais ou o que é que se faz no Facebook.
- Não me diga nada...e os questionários?
- Quais questionários? Ah! Os do Facebook...
- Mas, divagamos, avance. Falava do Facebook.
- Não percebo a mudança paradigmática. Antigamente quem escrevia diários ou os fechava à chave ou publicava-os. Hoje, a vida de uma pessoa não guarda segredos.
- Não fuja. Tem blog?
- Blogs, twitter, hi5...
- Mas não Facebook?
- Acho que seria demais, estaria demasiado exposto.
- Em relação a...
- A tudo.
- Mas no entanto está nas outras plataformas, nos outros media.
- É. Quanto é que é isto à hora, mesmo? Deixe estar, não responda.
- ?!

Da Cromática

Este verdinho ataca os olhos, não?
Sim, é verdade.
Porque mantê-lo, então?
Algum verde que ataque decentemente...

Chorar e Rir

Chora com os que choram, ri com os que riem...
Estive em Montargil este fim de semana. No sábado à noite, com dois primos, fomos a um café ver o Braga e Benfica. Ri por dentro, chorei por fora.
Numa palavra, conti-me.
Ainda que olhando para o Porto, não tenha muito com que me rir...