quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Menina do Magnum Branco

Pouco tempo te tive, mas como esse pouco se multiplica quando penso em ti.
Com uma mordacidade, humor e simplicidade, pouco típicas de uma criança, cativaste-me, cativaste-nos.
Se calhar somos nós, adultos, que se perdem numa maturidade acéfala, e teimam em acriançar adultamente as crianças que crescem. Mas deixemos de falar de nós, adultos, tenho saudades tuas.

Do sotaque, da crítica bem disposta, do sorriso, dos abraços, do carinho, do riso, de gozares comigo, da timidez, da sinceridade, tenho saudades de ti, gulosa.

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