Abomino centros comerciais nesta altura do ano. Demasiada gente a passear/pavonear-se pelos corredores. Demasiadas e longas filas.
Assim, comprei algumas prendas de natal que, correndo tudo bem, chegarão no correio nas próximas duas semanas.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
New generations
No sábado ficámos com os afilhados (com o original e o de 2ª) e fomos com eles jantar ao centro comercial (oh, well. Felizmente foram convencidos a provar a pizza em vez do McDonalds. Há que variar entre a comida de plástico).
Dei por mim a pensar sobre o que levaria tanta gente a estar ali às 18h, quando vi o cunhado e a namorada.
Fui ter com eles e descobri, era o fim de semana de estreia de Lua Nova.
Ouvi queixas de barulho e histeria na sala de cinema por parte de alguns dos espectadores perante a atitude entusiasta e entusiasmante das pituchas que viam o filme.
Lembrei-me de quando fui ver o Dracula de Bram Stoker (podia falar do frenesim da estreia de Jurassic Park, mas trata-se de vampiros, por isso...). Lembro-me que na altura, e já lá vão alguns anos, a plateia riu a boa voz, aplaudiu, assustou-se em conjunto.
Claro que não havia um interesse extremo pelos protagonistas, o que nos interessava era o mito em si, isso que a série de Meyer destruiu...
Dei por mim a pensar sobre o que levaria tanta gente a estar ali às 18h, quando vi o cunhado e a namorada.
Fui ter com eles e descobri, era o fim de semana de estreia de Lua Nova.
Ouvi queixas de barulho e histeria na sala de cinema por parte de alguns dos espectadores perante a atitude entusiasta e entusiasmante das pituchas que viam o filme.
Lembrei-me de quando fui ver o Dracula de Bram Stoker (podia falar do frenesim da estreia de Jurassic Park, mas trata-se de vampiros, por isso...). Lembro-me que na altura, e já lá vão alguns anos, a plateia riu a boa voz, aplaudiu, assustou-se em conjunto.
Claro que não havia um interesse extremo pelos protagonistas, o que nos interessava era o mito em si, isso que a série de Meyer destruiu...
Os (livros/filmes com) vampiros não precisam de ser cócós
Um bom exemplo de uma história de amor bem realizada.
Precisamos de ser estupidificados para ver uma história de amor em que entre um vampiro?
Aqui não há pitas aparvalhadas, em vez disso há uma cleptomaníaca aparvalhada que vai muito bem no papel.
Claro que, como em todos os bons filmes, nem tudo é o que parece. Dracula de Copolla mostra como se traduz o melhor romance de vampiros para a tela. Está lá tudo. Humor, amor, terror, erotismo, tudo sem estupidificar o espectador e com algum humor negro à mistura.
Querem começar por algum lugar comecem por aqui, isto se não gostarem de filmes a preto e branco.
Ponto da Situação
Noite mal dormida.
A esposa "chamou o gregório" várias vezes devido, provavelmente, a intoxicação alimentar.
A corrigir mini-testes, na Escola, com uma ressaca daquelas.
A esposa "chamou o gregório" várias vezes devido, provavelmente, a intoxicação alimentar.
A corrigir mini-testes, na Escola, com uma ressaca daquelas.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Já recebi isto em casa. Im a happy, happy freak.
1400 páginas de humor e fantasia. Simplesmente brilhante.
1400 páginas de humor e fantasia. Simplesmente brilhante.
Imaginem por um momento que Sócrates é realmente culpado de tudo aquilo de que é suspeito (Freeport, Cova da Beira, Inglês Técnico, TVi, etc, etc, etc).
Se ele fosse culpado seria a melhor pessoa à frente do país. Quem mais nos poderia dar tamanha esperança, perante um défice galopante e o futuro negro que se aproxima? Alguém com tanto panache, know how poderia tirar-nos do buraco em que estamos...
Imaginem, que a minha falta de esperança matou a imaginação...
Se ele fosse culpado seria a melhor pessoa à frente do país. Quem mais nos poderia dar tamanha esperança, perante um défice galopante e o futuro negro que se aproxima? Alguém com tanto panache, know how poderia tirar-nos do buraco em que estamos...
Imaginem, que a minha falta de esperança matou a imaginação...
Na tv
Leio uma crónica no Público (P2) sobre o decréscimo da qualidade das séries de tv nos últimos tempos.
A verdade é que ficámos mal acostumados, nos últimos 5-10 anos foram produzidas algumas das séries mais interessantes e viciantes de sempre, ainda que nem todas com sucesso.
Lembro-me de The Wire, BSG, The West Wing (duh!), as primeiras duas de 24, CSI - Las Vegas, House MD, ainda que intermitentemente, entre outras, estou-me a lembrar das inglesas Spooks, Wire in the Blood, da escocesa, Rebus, das nórdicas, Wallander e Van Veeteren. Tudo de cor. Sabendo que deixo de fora outras boas ou muito boas, Lost, por exemplo.
Os últimos dois ou três anos têm sido chatos para a tv. Não há grandes séries. Há produtos interessantes, divertidos, mas nada que nos puxe pela cabeça, nos faça querer ver aquilo todas as semanas ou invejar o talento de quem as escreve.
A última série de House tem sido uma desilusão, ao voltar ao status quo. Sabe a pouco.
Chuck continua a ser uma surpresa, mas já só vai ter 13 episódios, fugindo ao cancelamento certo.
24 é demasiado repetitivo.
Supernatural continua a ser interessante, divertido e um gozo, mas o que acontecerá depois desta season terminar?
Felizmente que lá por casa há uma série de coisas boas para rever ou ver. Temos estado a ver Studio 60, temos ainda 4 episódios para terminar Jericho (têm que durar até chegar a 3ª season em bd :p) e ando com vontade de rever The West Wing, pelo menos as primeiras 4 seasons.
A ver o que os próximos meses nos guardam...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Estou farto dos vampiros cócós. "Ai que ele é tão giro!!! Gostava tanto que me desse uma dentada!"
Querem vampiros a sério, leiam as graphic novels de 30 days of night, depois falamos.
Querem vampiros a sério, leiam as graphic novels de 30 days of night, depois falamos.
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Afinal podia ser desenhador, ou não...
Polícia foi alvo de gozo mas deteve um suspeito
O pior retrato robô do Mundo
Quando a polícia boliviana divulgou o retrato-robô do assassino de um taxista, em Maio passado, foi alvo de escárnio. Alguns bloguistas compararam-no com o espantalho do ‘Feiticeiro de Oz’, outros questionaram o que teria feito para perder as orelhas.
Foi considerado o pior retrato-robô do Mundo. Mas a polícia boliviana pode ser a última a rir, agora que deteve um suspeito alegadamente na base do esboço. Resta saber se ele é mesmo o homem que matou Rafael Vargas com onze facadas. Por enquanto, o detido jura que é inocente.
in Correio da Manhã
Vá lá, já que sem a imagem perde a piada, aqui vai.
O pior retrato robô do Mundo
Quando a polícia boliviana divulgou o retrato-robô do assassino de um taxista, em Maio passado, foi alvo de escárnio. Alguns bloguistas compararam-no com o espantalho do ‘Feiticeiro de Oz’, outros questionaram o que teria feito para perder as orelhas.
Foi considerado o pior retrato-robô do Mundo. Mas a polícia boliviana pode ser a última a rir, agora que deteve um suspeito alegadamente na base do esboço. Resta saber se ele é mesmo o homem que matou Rafael Vargas com onze facadas. Por enquanto, o detido jura que é inocente.
in Correio da Manhã
Vá lá, já que sem a imagem perde a piada, aqui vai.
A partir do blog do João Pereira Coutinho, preencho um questionário Proust.
As minhas almas gémeas são Larry King e Walter Cronkite. Aparentemente perdeu-se um excelente jornalista...:p
As minhas almas gémeas são Larry King e Walter Cronkite. Aparentemente perdeu-se um excelente jornalista...:p
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Ando aqui há uns tempos a tentar arranjar uma maneira suave de dizer isto.
Cá vai.
Não tenho jeito para agricultura ou para criar animais, gostava de morar no campo, mas a minha boa vontade só vai até aí. Por outro lado, nunca fui uma pessoa violenta, passo-me às vezes, descontrolo-me, mas seria incapaz de roubar, assaltar ou matar alguém.
Dito isto, parem lá com a porcaria dos convites, se faz favor. Nem Farmvilles, nem máfias.
PS. Alguém quer organizar um grupinho de poker?
Cá vai.
Não tenho jeito para agricultura ou para criar animais, gostava de morar no campo, mas a minha boa vontade só vai até aí. Por outro lado, nunca fui uma pessoa violenta, passo-me às vezes, descontrolo-me, mas seria incapaz de roubar, assaltar ou matar alguém.
Dito isto, parem lá com a porcaria dos convites, se faz favor. Nem Farmvilles, nem máfias.
PS. Alguém quer organizar um grupinho de poker?
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Sem comments
"Um cavalheiro não faz duas coisas. Não faz pelas pernas abaixo e não comenta escutas"
Carlos Magno no Contraditório da Semana passada
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Studio 60 again
Vi quase toda a série quando apareceu. Há dois ou três meses comprei o DVD. Agora convenci a esposa a ver (COMIGO, claro!).
I confess, i dig Aaron Sorkin.
I confess, i dig Aaron Sorkin.
Não gosto particularmente de Queiróz.
Não gosto nada, mesmo nada de Jesualdo.
Lá terão os seus pontos fortes, mas as carreiras recentes à frente da Selecção e do FCP são fracas.
Mas uma coisa Jesualdo pode aprender com Queiroz.
A RENTABILIZAR O RAÚL MEIRELES!!!
JÀ APRENDEU? SR. PROFESSOR; PONHA O MEIRELES NAQUELA POSIÇÃO: SERÁ ASSIM TÃO DIFÍCIL?
CHIÇA!!!
Não gosto nada, mesmo nada de Jesualdo.
Lá terão os seus pontos fortes, mas as carreiras recentes à frente da Selecção e do FCP são fracas.
Mas uma coisa Jesualdo pode aprender com Queiroz.
A RENTABILIZAR O RAÚL MEIRELES!!!
JÀ APRENDEU? SR. PROFESSOR; PONHA O MEIRELES NAQUELA POSIÇÃO: SERÁ ASSIM TÃO DIFÍCIL?
CHIÇA!!!
Portugal! Portugal!
Viva! Estamos (salvo seja) na África do Sul. Yeaaaah!
Faz-me confusão como depois do jogo de ontem (ou da eliminatória) já temos uma equipa entrosada, madura, que sabe sofrer e ganhar jogos!
Os velhos do restelo ontem foram substituídos por velhos sem memória.
Faz-me confusão como depois do jogo de ontem (ou da eliminatória) já temos uma equipa entrosada, madura, que sabe sofrer e ganhar jogos!
Os velhos do restelo ontem foram substituídos por velhos sem memória.
Será que ouvi o Boletim Meterológico do Cazaquistão?
Quando vinha de manhã para a Escola ouvia o boletim meterológico. Chuva, trovoada e ventos fortes.
Não querendo duvidar dosastrólogos metereologistas, neste momento está um sol lindíssimo e demasiado calor para a roupa que trouxe.
Não querendo duvidar dos
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Sequela
Não deverá ser segredo para os que me vão lendo que gosto de filmes de terror, não do terror americano, gore, esventrado, a puxar para as vísceras. Vi dois Saw, os dois Hostels, alguns Pesadelos em Elm Street, mas já não consigo. Sangue por sangue prefiro ver wrestling.
Sou fã do terror atmosférico, daquele que nos dá a entender alguma coisa, daquele em que o som é tão importante como a imagem, daquele que nos põe o sabugo das unhas à mostra.
Filmes como The eye, Dark Water, The Ring (os originais, ok? Sejamos puristas), The Others, Los Sin Nombre, Rec, etc.
Não será à toa que todos estes títulos tenham duas proveniências, a Ásia e a Espanha. Fartei-me do terror americano, mas tenho-me, ao longo dos últimos 3 anos, deliciado com os produtos asiáticos e espanhóis.
Há algo mais que une estes títulos, ou alguns deles, a capacidade de cobrir a realidade social, os hábitos, discutir alguns acontecimentos e as suas repercussões. Neste sentido, acrescentaria o El Spinazo del Diablo, do del Toro, filme interessantíssimo, com temáticas paralelas ao Labirinto do Fauno, mas sem a aura fantasiosa.
Já escrevi anteriormente sobre Jaume Balagueró, um dos argumentistas e realizadores mais interessantes do cinema espanhol actual.
Enquanto argumentista, escreveu [Rec], Películas para no dormir: Para entrar a vivir, Frágiles, The Nun, Darkness, Los Sin nombre, um episódio da uma série de tv, "Nova ficció", com o nome, La ciutat de la sort e as curtas metragens, Días sin luz e Alicia (filmes que invariavelmente realizou, com excepção de The Nun).
De todos os que vi (Rec, Frágeis, Los Sin Nombre, Dias sin Luz, The Nun e [Rec]) o mais fraco, tanto em termos de realização, como de argumento, é - sem dúvida - The Nun. Aliás, The Nun devia ser ignorado na carreira de Balagueró, tão mau que é, prefiro encará-lo como um chiste (mas mesmo como chiste é... mau, foleiro, kitsch).
Confesso que achei piada a Días sin Luz, mas é algo ainda demasiado inicial, com influências sado-maso, pouco recorrentes no resto da obra, embora consigamos identificar algumas características "balaguerianas".
Continuo a ver e a interpretar os filmes de Balagueró com base no primeiro filme que vi - Los Sin Nombre - já que a temática do mal, da sintetização deste, é recorrente.
Em Los Sin Nombre, uma mãe recebe o telefonema da filha, dada como morta (identificada) há uns anos atrás. Tentará perceber se se trata realmente da filha. Ao mesmo tempo, seguimos as pisadas de um ex-polícia tentando descobrir algo sobre um grupo que tenta destilar o mal puro. Claro que no final as duas histórias se juntam num dos finais mais arrepiantes e perturbadores que me lembro (sem sangue. O que é admirável).
Ora, se neste filme o que se vê são os laços entre mãe e filha, e por outro a tentativa de definir "cientificamente" o mal, de limitá-lo ou recriá-lo, em Frágeis, há uma espécie (ou mais do que uma, mesmo) de relação entre mãe e filhos. Vemos o relacionamento de diferentes perspectivas, a do fantasma será a mais interessante, e o amor é definido, recriado, espandido e redefinido, chegando à loucura.
Depois temos um dos mais brilhantes e extenuantes filmes de terror, o acagaçante REC.
A história é simples. Angela, repórter televisiva, e Pablo, o seu cameraman, estão a fazer uma reportagem sobre a noite-a-noite dos bombeiros de um dos quartéis de Barcelona. Seguem dois bombeiros numa emergência. Os vizinhos ouviram uma vizinha idosa aos berros. Chegam ao prédio e, depois de entrar em casa da velha, esta ataca um dos bombeiros.
Em menos de nada, encontram-se num prédio em quarentena e com mais vítimas em mãos. Tudo isto filmado com uma câmara ao ombro à boa maneira de Cloverfield, mas sem as dores de cabeça. (Em BlairWitch enjoei, em Cloverfield menos, mas também! Há coisas que só lá vão com dores de cabeça).
De modo que esqueçam o Blair Witch (só hype), esqueçam as técnicas de Cloverfield. REC está gravado realmente com a câmara ao ombro, não dá dores de barriga, só ansiedade. Obviamente que há ângulos que foram propositadamente escolhidos, mas... pronto! A gente desculpa pelo resultado.
Concluindo, continua em Rec a temática do mal, mas agora o mal puro, o mal destituído de qualquer marca humana ou de personalidade, e de certa forma a ligação com Los Sin Nombre é maior (mas para isso tinha de contar o fim do filme, e isso não faço).
É por isso que anseio como se não houvesse amanhã a estreia ou saída em DVD de REC2.
Sim, sim, o sabugo vai continuar à mostra.
PS. [Rec] tem sangue, muito sangue, mas o que esperavam dum filme de zombies?
PS.2 Balagueró já saiu de cena, mas Rec3 vai ser uma realidade. Oh, well...
Agradecimentos
Nem toda a gente se apercebeu que o Coisasinsignificantes morreu.
Ainda ontem, uma colega de Mestrado me perguntava quando é que escrevia lá novamente.
Assim, cumpre-me fazer dois agradecimentos.
À Sandra, foi dela o primeiro comentário. Que esperava, pelo ataque gratuito aos vampiros desenxabidos:p
E ao Canto do Jo, que coloca este bloguezito nos seus destaques.
E a todos os outros, que aqui têm vindo.
PS. Habituem-se à nova casa. Daqui não saímos, pelo menos nos tempos mais próximos.
Ficções
Só para lembrar outro cantinho, só com textos ficionais.
Breves Narrativas, para não cansar.
Breves Narrativas, para não cansar.
É o nosso fado, brincar com a língua
A Fnac do Chiado está a comemorar dez anos de existência, para o fazer editou um álbum de fado (parece que está na moda).
O cd intitula-se A Cultura é o Nosso Fado (gosto das possíveis leituras da frase).
Agora, o que mais gosto é das brincadeiras que a nossa língua permite.
A primeira faixa é cantada por uma senhora chamada Argentina Santos (Argentina num álbum de fados é muito bom) e o fado que canta chama-se (preparados?) A Minha Pronúncia (delicioso, não)?
Quem disse que precisamos de ler um livro para nos apercebermos da riqueza do léxico, das figuras de estilo e da diversidade do discurso?
Sucumbi à tentação de ler Bolaño.
Sucumbi, não porque não estivesse nos meus planos lê-lo (depois de todo o hype, teria de o fazer), mas porque sucumbi à compra do muito falado e elogiado 2666.
Preferia ter começado pelo Estrela Errante ou pelos Detectives Selvagens.
Mas ontem, apesar dos 6 ou 7 livros a meio que tenho e sem vontade de os continuar no momento, acabei por comprá-lo.
Lá se vai a minha coluna, já que vou carregá-lo comigo nas próximas semanas meses (com testes para corrigir, trabalhos para fazer e a tese para preparar).
"Para ela a leitura estava relacionada directamente com o prazer e não directamente com o conhecimento, ou com os enigmas, ou com as construções e labirintos verbais, como acreditavam Morini, Espinoza e Pelletier."
terça-feira, 17 de novembro de 2009
2009
Ignorem a vozinha irritante do americano a narrar o trailer. 2009, a um preço porreiro, é um filme interessante.
Estamos numa realidade paralela em que as Coreias fazem parte do Japão. Um grupo de Coreanos descobrem que houve quem voltasse atrás no tempo para que assim fosse. Tentam, contra as forças japonesas, voltar também atrás no tempo a bem da nação, nações, hum.... já perceberam a ideia.
O filme é engraçado, vê-se bem, as personagens são menos melodramáticas do que aquilo que conheço do cinema sul coreano.
Há, no entanto, uma coisa que entedia o abuso da música de fundo. Ainda assim, sabe bem numa tarde de Domingo.
Tardiamente
Não consegui falar com amigos sportinguistas, mas confesso-me.
A contratação de Carvalhal foi uma surpresa!!!
A contratação de Carvalhal foi uma surpresa!!!
Na Fnac Almada, a ficção está no gueto
Ou muito me engano ou qualquer dia quem queira comprar ficção na FNAC de Almada opta por fazê-lo pela net.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
"To err is human, to air guitar is divine."
Vi um documentário sobre air guitar. Fraquinho, dedica demasiado tempo à persona de dois dos intervenientes (americanos). Um deles, fica sempre em segundo lugar, mas arranja sempre estratagemas para participar no campeonato seguinte ou noutra prova. Felizmente, nunca ganha nada.
Sinceramente, muito americano para o meu gosto. Desiludi-me à meia-hora.
Vi um documentário sobre air guitar. Fraquinho, dedica demasiado tempo à persona de dois dos intervenientes (americanos). Um deles, fica sempre em segundo lugar, mas arranja sempre estratagemas para participar no campeonato seguinte ou noutra prova. Felizmente, nunca ganha nada.
Sinceramente, muito americano para o meu gosto. Desiludi-me à meia-hora.
Sherlock Holmes e a BD homónima
A filha de Alan Moore também escreve BD.
Sherlock Holmes também desvenda casos nos quadradinhos.
Conferir aqui.
Sherlock Holmes também desvenda casos nos quadradinhos.
Conferir aqui.
Cancelada
Ok, Dollhouse não seria tão boa quanto Firefly, as minhas expectativas foram goradas, mas ainda assim era interessantinha. Era, os últimos episódios passam em Janeiro, nos EUA.
Do mal o menos, Whedon promete um final concreto, que deixe os espectadores/fãs minimamente satisfeitos.
A ver vamos...
Do mal o menos, Whedon promete um final concreto, que deixe os espectadores/fãs minimamente satisfeitos.
A ver vamos...
Música de Cabo Verde
Nos últimos anos tenho ouvido muita música caboverdiana
Um dos exemplos mais interessantes de que me lembro são estes Simentera.
Um dos exemplos mais interessantes de que me lembro são estes Simentera.
Fiquei sempre na dúvida se Vickie seria um ou uma viking.
A figura, o cabelo, o nome e a voz ajudaram a comprometer a decisão.
Na verdade, ainda que para crianças, Vickie era um(a) viking pouco abonatório/a. Conhecidos pela violência, a imagem passada às crianças era de uma passividade pacifista a toda a prova.
Isto e outros desenhos animados, para quem cresceu com um pato vampiro que se alimentava de ketchup sabe do que falo, traumatiza qualquer um.
Felizmente, ninguém teve a ideia de fazer desenhos animados para crianças com um serial killer. Ah, espera, fizeram um filme, chama-se crepúsculo.
A figura, o cabelo, o nome e a voz ajudaram a comprometer a decisão.
Na verdade, ainda que para crianças, Vickie era um(a) viking pouco abonatório/a. Conhecidos pela violência, a imagem passada às crianças era de uma passividade pacifista a toda a prova.
Isto e outros desenhos animados, para quem cresceu com um pato vampiro que se alimentava de ketchup sabe do que falo, traumatiza qualquer um.
Felizmente, ninguém teve a ideia de fazer desenhos animados para crianças com um serial killer. Ah, espera, fizeram um filme, chama-se crepúsculo.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
ESTEJAM CALADOS!!!
O Presidente fala. Ninguém o ouve. E ele queixa-se, porque pensa que o Governo o anda a ouvir. Confusos?
O Primeiro-Ministro fala. Fala com muita gente, de muitos assuntos. Mas como é PM não o podemos ouvir.
Seria tão bom se os nossos políticos fizessem política por mímica.
O Primeiro-Ministro fala. Fala com muita gente, de muitos assuntos. Mas como é PM não o podemos ouvir.
Seria tão bom se os nossos políticos fizessem política por mímica.
Ensurdecido pelo som que saía dos phones, ia andando pelos corredores da faculdade.
De repente, viu um sorriso. Sorriso maior que o dia, natural, não forçado, silencioso. Um sorriso que iluminou a cara a que pertencia, tornando a criatura de Deus mais bela do que a julgava poder ser.
pumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpum
Podia ser o som do coração, podia, mas não era. Nestas alturas um narrador tem dificuldades em explicitar da forma mais correcta aquilo que quer transmitir.
O som que saía do Leitor de MP3 era o menos adequado a esta situação, certamente que nunca seria utilizado numa cena de amor à primeira vista, se é que é disso que se trata aqui.
O pum pum pum era uma faixa de death metal, pesadíssima, com sons gutorais em quase cada segundo quadrado, uns riffs brutais e quem ouvia isto era um jovem de camisa ao quadrados, calças de bombazina, sapatos de vela e, no momento, de ar atarantado e fixo. Fixo nela.
Ora, como todos sabemos se fixamos o olhar em alguém há um 7º ou 10º sentido que faz com que a pessoa volte, por sua vez, o seu olhar em nós. Foi isso que aconteceu.
O ar atarantado deu a sua vez a uma postura nervosa, a um não saber o que faço, desvio ou não o olhar, sorrio, desmaio - a uma atitude estranhamente normal, que é definida por não se sabe bem o quê.
Ela continuou a sorrir, enquanto olhava para ele, ele olhava não para ela, mas para o sorriso. Os seus lábios conseguiram, na melhor das hipóteses, dependerá aqui sempre do observador, um esgar estranho, entre o sorriso tímido e uma expressão de surpresa.
Avançou até ela,
Olá, Leonor.
Oi, João. Tudo bem?
Esta troca de comunicação entediante e comezinha continuou durante mais alguns momentos. Ele ia ter uma opção, era optara por outra cadeira.
Sentado na sala, sem ouvir uma única sílaba debitada pelo professor, João pensa em Leonor. Há dois anos que a conhece, falam aqui e acolá, sem grandes intimidades. João pensa no sorriso de Leonor e no que ele despertou em si.
Pensa nos dentes brancos, na beleza alegre que pela primeira vez deslumbrou na colega. Como começa o enamoramento?
Por vezes com sons gutorais.
Paradoxalmente, quando os enamoramentos terminam outros sons gutorais soam.
De repente, viu um sorriso. Sorriso maior que o dia, natural, não forçado, silencioso. Um sorriso que iluminou a cara a que pertencia, tornando a criatura de Deus mais bela do que a julgava poder ser.
pumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpumpum
Podia ser o som do coração, podia, mas não era. Nestas alturas um narrador tem dificuldades em explicitar da forma mais correcta aquilo que quer transmitir.
O som que saía do Leitor de MP3 era o menos adequado a esta situação, certamente que nunca seria utilizado numa cena de amor à primeira vista, se é que é disso que se trata aqui.
O pum pum pum era uma faixa de death metal, pesadíssima, com sons gutorais em quase cada segundo quadrado, uns riffs brutais e quem ouvia isto era um jovem de camisa ao quadrados, calças de bombazina, sapatos de vela e, no momento, de ar atarantado e fixo. Fixo nela.
Ora, como todos sabemos se fixamos o olhar em alguém há um 7º ou 10º sentido que faz com que a pessoa volte, por sua vez, o seu olhar em nós. Foi isso que aconteceu.
O ar atarantado deu a sua vez a uma postura nervosa, a um não saber o que faço, desvio ou não o olhar, sorrio, desmaio - a uma atitude estranhamente normal, que é definida por não se sabe bem o quê.
Ela continuou a sorrir, enquanto olhava para ele, ele olhava não para ela, mas para o sorriso. Os seus lábios conseguiram, na melhor das hipóteses, dependerá aqui sempre do observador, um esgar estranho, entre o sorriso tímido e uma expressão de surpresa.
Avançou até ela,
Olá, Leonor.
Oi, João. Tudo bem?
Esta troca de comunicação entediante e comezinha continuou durante mais alguns momentos. Ele ia ter uma opção, era optara por outra cadeira.
Sentado na sala, sem ouvir uma única sílaba debitada pelo professor, João pensa em Leonor. Há dois anos que a conhece, falam aqui e acolá, sem grandes intimidades. João pensa no sorriso de Leonor e no que ele despertou em si.
Pensa nos dentes brancos, na beleza alegre que pela primeira vez deslumbrou na colega. Como começa o enamoramento?
Por vezes com sons gutorais.
Paradoxalmente, quando os enamoramentos terminam outros sons gutorais soam.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Paulo Bento saiu porque já não conseguia fazer nada pela equipa, provavelmente já não conseguia fazer realmente a diferença.
Penso que Paulo Bento sai tarde, tarde para ele e tarde para o Sporting. Tarde para ele, porque os resultados desta época marcam-lhe negativamente a carreira e provavelmente o próximo ordenado; tarde para o Sporting, porque quem vier terá muito trabalho psicológico a fazer e a diferença pontual para o primeiro é grande.
Por outro lado, parece necessário saber quem faz as contratações dos jogadores. Se é Paulo Bento, as escolhas são fracas, se é o director desportivo, corra-se com ele.
Há casos que não percebo. Aturaram o Deivid durante anos, sem mandar uma para a caixa, quando começou a marcar mandaram-no embora. Compraram um argentino, novinho, apostaram nele, quando parecia que o rapaz ia rebentar, foram buscar o Rochemback. Claro que Bento tem culpa nisto, houve muitos casos.
Espera-se que o Sporting perceba o que correu mal, e Paulo Bento também.
Se têm pouco dinheiro comprem certo e não façam apostas de olhos fechados. Onde estão o reforços desta época?
Traumas
Acabámos a 1ª season de Jericho.
Fizemos período de nojo.
Vimos o 1º episódio da 2ª season.
Como é que acabaram com isto? O primeiro episódio, de sete!!!, consegue manter a fasquia bem lá no cimo.
Ai, ai...o vício, mas ao mesmo tempo a vontade e desejo de mantê-la viva o mais que se puder.
Fizemos período de nojo.
Vimos o 1º episódio da 2ª season.
Como é que acabaram com isto? O primeiro episódio, de sete!!!, consegue manter a fasquia bem lá no cimo.
Ai, ai...o vício, mas ao mesmo tempo a vontade e desejo de mantê-la viva o mais que se puder.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Antecipação
No Domingo estarei no Seixal a falar sobre a pedra que se tornou numa montanha.
Sim, no culto.
Curiosos?
Sim, no culto.
Curiosos?
O Verso da Língua
Não sei o que é que Juva Batella fumou ou ingeriu, mas não me importava de experimentar o mesmo.
Falo de O Verso da Língua, romance de 1995, agora editado pela Editorial Presença.
O Verso da Língua é um policial, um divertimento e uma trip, tudo num só pacote.
Como todos os policiais, parafraseando as críticas ao último livro de Francisco José Viegas, há mortes, i.e., assassínios, mas também suicídios, raptos e conspirações, ou tentativas de...
O que torna esta leitura aprazível são os seus personagens, ao longo das cerca de 200 páginas vamos acompanhando as aventuras e desventuras do verbo, do substantivo, apoquentamo-nos com o destino do Ponto Final e da Norma, aprendemos algumas coisas com a Nota de Pé de Página, assistimos a um concerto dos Radicais Gregos, e... já perceberam, não é?
Batella foge ao esperado e cria uma narrativa sobre as alterações do Projecto de Unificação Ortográfica para a Língua Portuguesa.
Tem sido uma surpresa e um prazer ler este livro.
Vale a pena dar uma espreitadela.
Etiquetas:
Juva Batella,
Literatura,
Novo Acordo Ortográfico
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Evangelicalismos
Mergulhei em dois ou três blogs "cristãos" e fiquei siderado.
Fico pasmado quando constato que para alguns a guerrilha é a táctica mais indicada, em vez de proclamarem a glória de Deus. Ao lado de alguns que li, Saramago é um menino de coro.
Fico pasmado quando constato que para alguns a guerrilha é a táctica mais indicada, em vez de proclamarem a glória de Deus. Ao lado de alguns que li, Saramago é um menino de coro.
Prenda de Natal
Já estou a salivar por este 90 Livros Clássicos Para Pessoas Com Pressa. Comprar um livro para ler 90 livros? Parece-me um bom negócio.
Pelo que já vi, está delicioso (que raio de adjectivo, mas pronto!)
Pelo que já vi, está delicioso (que raio de adjectivo, mas pronto!)
Animados
De momento andamos a ver isto lá por casa. A Animação é brilhante. Ah, e parece que o estúdio está hoje de parabéns, Wallace & Gromit estão de parabéns, fazem 20 anos hoje.
Cheer up. Mais up, please!!!
Da leitura - dividido entre romances
Um dos autores portugueses que mais aprecio é Mário de Carvalho.
Li com gosto e divertimento A Inaudita Batalha..., Fantasia para dois Coronéis, entre outros.
Por outro lado, tenho imensa dificuldade em ler os livros que curiosamente têm sido premiados, Passeando com um Deus na Brisa da Tarde, A Sala Magenta e incluo aqui o Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto.
Principalmente os dois primeiros, mas em certa medida incluo o terceiro, abusam da estética, da forma, do domínio da língua esquecendo, na minha modesta opinião, a trama, parece-me que nunca acontece nada.
Ainda assim, o humor e o "cinismo" de Mário de Carvalho chegam para me convencer a tentar ler os seus livros.
Há poucos autores portugueses, dos que leio, que demonstrando um conhecimento amplo da língua me dão um enorme gozo ler, para além do sujeito deste texto, refiro somente Baptista Bastos e Fernando Campos.
Li com gosto e divertimento A Inaudita Batalha..., Fantasia para dois Coronéis, entre outros.
Por outro lado, tenho imensa dificuldade em ler os livros que curiosamente têm sido premiados, Passeando com um Deus na Brisa da Tarde, A Sala Magenta e incluo aqui o Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto.
Principalmente os dois primeiros, mas em certa medida incluo o terceiro, abusam da estética, da forma, do domínio da língua esquecendo, na minha modesta opinião, a trama, parece-me que nunca acontece nada.
Ainda assim, o humor e o "cinismo" de Mário de Carvalho chegam para me convencer a tentar ler os seus livros.
Há poucos autores portugueses, dos que leio, que demonstrando um conhecimento amplo da língua me dão um enorme gozo ler, para além do sujeito deste texto, refiro somente Baptista Bastos e Fernando Campos.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Para mostrar que não se brinca em serviço.
Podemos ver algumas imagens do Halloween na Casa Branca.
Dançarinos nos jardim da Casa Branca, o Press Secretary vestido de Darth Vader, as leituras políticas possíveis desse facto, a primeira dama vestida de Catwoman (que lhe fica mal a matar, Michelle Pfeiffer, anyone?) e Obama mascarado de prémio nobel.
No jardim/hhorta da minha prima noto que ainda há morangos em Novembro.
No dia em que se fazem as broas a canícula sente-se, é o último dia de Outubro.
Em Água de Madeiros, onde o frio se sente por estas alturas, o sol aparece, o calor aperta ou pelo menos o frio não nos gela. Nunca dormi lá, nesta altura, com tão pouca roupa.
Vem-me à memória uma notícia do jornal i, quando há duas semanas dizia que ia chover nesse dia e que o verão de são Martinho estava em perigo, que a chuva duraria o resto do ano.
Pois sim... É Novembro e a chuva tarda, bem como o frio. Estes dois andam juntos, às vezes. Este ano, no entanto, nem um nem o outro.
No dia em que se fazem as broas a canícula sente-se, é o último dia de Outubro.
Em Água de Madeiros, onde o frio se sente por estas alturas, o sol aparece, o calor aperta ou pelo menos o frio não nos gela. Nunca dormi lá, nesta altura, com tão pouca roupa.
Vem-me à memória uma notícia do jornal i, quando há duas semanas dizia que ia chover nesse dia e que o verão de são Martinho estava em perigo, que a chuva duraria o resto do ano.
Pois sim... É Novembro e a chuva tarda, bem como o frio. Estes dois andam juntos, às vezes. Este ano, no entanto, nem um nem o outro.
No divã
- Sôtor, não estou no Facebook.
- Porquê?
- Sei lá, aquilo não me chama nada.
- Mas então, porque é que não estar lá o atormenta?
- Quem disse que me atormentava?
- O facto de o enunciar. Aquilo que chama à conversa, interessa-o, atormenta-o...
- Tirou um curso para fazer inferências parvas? A mim é-me simplesmente complicado iniciar uma conversa.
- E porque começar pelo Facebook?
- Porque começar pelo Benfica nos pode levar a uma conversa duradoura e não faço questões de lhe pagar uma hora a falar de futebol.
- Ok, ok...
- Mas o que o apoquenta tanto com o Facebook?
- Não me apoquenta nada, simplesmente constatava um facto. Penso até que serei mais feliz por não andar no crime organizado ou a trocar animais ou o que é que se faz no Facebook.
- Não me diga nada...e os questionários?
- Quais questionários? Ah! Os do Facebook...
- Mas, divagamos, avance. Falava do Facebook.
- Não percebo a mudança paradigmática. Antigamente quem escrevia diários ou os fechava à chave ou publicava-os. Hoje, a vida de uma pessoa não guarda segredos.
- Não fuja. Tem blog?
- Blogs, twitter, hi5...
- Mas não Facebook?
- Acho que seria demais, estaria demasiado exposto.
- Em relação a...
- A tudo.
- Mas no entanto está nas outras plataformas, nos outros media.
- É. Quanto é que é isto à hora, mesmo? Deixe estar, não responda.
- ?!
- Porquê?
- Sei lá, aquilo não me chama nada.
- Mas então, porque é que não estar lá o atormenta?
- Quem disse que me atormentava?
- O facto de o enunciar. Aquilo que chama à conversa, interessa-o, atormenta-o...
- Tirou um curso para fazer inferências parvas? A mim é-me simplesmente complicado iniciar uma conversa.
- E porque começar pelo Facebook?
- Porque começar pelo Benfica nos pode levar a uma conversa duradoura e não faço questões de lhe pagar uma hora a falar de futebol.
- Ok, ok...
- Mas o que o apoquenta tanto com o Facebook?
- Não me apoquenta nada, simplesmente constatava um facto. Penso até que serei mais feliz por não andar no crime organizado ou a trocar animais ou o que é que se faz no Facebook.
- Não me diga nada...e os questionários?
- Quais questionários? Ah! Os do Facebook...
- Mas, divagamos, avance. Falava do Facebook.
- Não percebo a mudança paradigmática. Antigamente quem escrevia diários ou os fechava à chave ou publicava-os. Hoje, a vida de uma pessoa não guarda segredos.
- Não fuja. Tem blog?
- Blogs, twitter, hi5...
- Mas não Facebook?
- Acho que seria demais, estaria demasiado exposto.
- Em relação a...
- A tudo.
- Mas no entanto está nas outras plataformas, nos outros media.
- É. Quanto é que é isto à hora, mesmo? Deixe estar, não responda.
- ?!
Da Cromática
Este verdinho ataca os olhos, não?
Sim, é verdade.
Porque mantê-lo, então?
Algum verde que ataque decentemente...
Sim, é verdade.
Porque mantê-lo, então?
Algum verde que ataque decentemente...
Chorar e Rir
Chora com os que choram, ri com os que riem...
Estive em Montargil este fim de semana. No sábado à noite, com dois primos, fomos a um café ver o Braga e Benfica. Ri por dentro, chorei por fora.
Numa palavra, conti-me.
Ainda que olhando para o Porto, não tenha muito com que me rir...
Estive em Montargil este fim de semana. No sábado à noite, com dois primos, fomos a um café ver o Braga e Benfica. Ri por dentro, chorei por fora.
Numa palavra, conti-me.
Ainda que olhando para o Porto, não tenha muito com que me rir...
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