quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Da morte iminente deste blog e dos estertores que vai dando

C´um camandro, se isto não está morto, parece. Assim como o nosso país, que ainda esta semana se engalanou, para nos convencer que não se está a afundar. A verdade é que não tenho visto ratos, se isto quer dizer que eles já fugiram ou que vivo em zonas demasiado limpas, não sei.

Tenho passeado pouco pelas ruas dos blogs, a tese e o trabalho têm-me tirado vontade, de escrever algo que não tenha a ver com música e internet e os hábitos quotidianos, que se vão alterando, ignoram os blogs, posts alheios. Até a esposa me acusa, "não vais ao meu blog!". E eu bem que tento desculpar-me, "não vou a blog nenhum". Salva-se, ou culpa-se, o Facebook, vício diário, ou quase, obviamente interessante para alguém que tenta escrever breves narrativas. A diminuta extensão dos textos é uma boa desculpa para me manter vivo, ainda que só naquele serviço.

Mas aqui e acolá, vou lendo um ou outro post, um ou outro autor, invejoso da qualidade de alguns, mais invejoso da quantidade de textos que alguns vão colocando, online.
Alguns dos autores preferidos vão ficando para trás, esperançado de os poder apanhar e acompanhar num futuro próximo, ansiando por cumprir o prazo de entrega, ansiando por uma palavra do orientador, ansiando por momentos de libertação física e psicológica.

É triste não ter tempo ou vontade de acompanhar aqueles que durante algum tempo me fizeram companhia, de poder escolher o que leio e ter tempo para ler, para estar com ela.

Alguém cantava, oh tempo volta para trás, eu quero é que o tempo avance, rapidamente e que me dê um pouco de si. Só isso já seria bom.

2 comentários:

  1. Então abre lá uma excepção e vai lá espreitar a palavra que o teu afilhado aprendeu a escrever no primeiro dia que trouxe tpc para casa. A ideia era só ter praticado a letra "i", mas aqui a tonta da mãe não percebeu e toca de ensinar a palavra e as restantes letras ao miúdo. um 1º tpc inesquecível. Sorte a dele a palavra só ter 4 letras!

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  2. Já tinha visto. A letra é dele? Ou é tua?
    A minha letra quando comecei a escrever, não é assim tão diferente de hoje. O que não é muito bom!

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