segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os homens que Odeiam as Mulheres - o filme



Vimos esta semana a versão cinematográfica do filme de Stieg Larsson.
A esposa gostou, eu também. Ela gostou tanto, ou tão pouco, que me fez esticar a coluna em busca do livro na estante, depois de eu lhe dizer que o livro era melhor, ainda que mais forte.
O filme não é mau, mas torna-se difícil dizer algo construído a partir de um livro que gostei tanto. Algumas personagens foram ao ar, mantiveram as centrais. As cenas mais brutais do livro mantêm a sua brutalidade no grande, e pequeno, ecrã. O livro é rápido, voraz, cru, seco e violento. O filme é mais lento, mas igualmente negro, seco, violento.
Lisbeth é mais bonita do que imaginava. Blomkvist é menos belo do que imaginara, o que o leva, supostamente, a vaguear menos por camas alheias. O que no livro é dado como dado adquirido, no filme é subjectivado.
Ainda assim, foram duas hora e meia que valeram a pena.
O filme foi uma oferta de aniversário da Sara, a edição é a edição especial, que deve a sua nomenclatura aparentemente por um único extra, um documentário de cerca de uma hora sobre a criação dos romances. Pouco, muito pouco. Infelizmente.

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