segunda-feira, 8 de março de 2010

Festival da Canção - a homenagem que mata

A homenagem que mata o homenageado (de coração), o artista (ai, minha mãe) e as hipóteses de vencer qualquer coisa. Quê que foi isto?

Ora, eu até ando com um cd ao vivo do José Cid no carro, mas não sabia se havia de rir, ir à casa de banho ou chamar o psicólogo.

A letra é sublime, duvidam?
"Encontrei-te por acaso, numa rua da cidade, nosso olhar quando cruzado, foi logo de cumplicidade, foram dias, foram meses, foram horas a sonhar, eu confesso que por vezes muito mais para acreditar (...) fui para ti mais um passatempo. Desaparece da minha vida, não aguento nem mais um dia, antes quero solidão que viver na humilhação (...) mas o meu amor por ti, continua a crescer".

Na melhor das hipóteses, bipolar, não?
Claro que a inspiração deve vir quase toda de O Melhor Tempo da Minha Vida: "Foi só por curiosidade Que tu estendeste a mão, Foi só mais uma aventura, Do teu ego sem paixão. Eu que fui todo ternura, Que fui todo o coração, Tarde de mais compreendi Qual a tua intenção...
 E no entanto obrigado, obrigado para sempre. Pois por mais tempo que eu viva, Eu nunca vou esquecer Que tu mesmo, sem querer, Me vieste oferecer O melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida...
Os meus amigos de sempre, Vieram-me avisar Para ter cuidado contigo, Que mais tarde ia chorar. Só que eu dei tudo por tudo, Julguei que tu poderias Amar alguém que te amasse, Que te modificarias."

Fica a homenagem e o estilo do cantor, que mais do que ninguém me parece acreditar no que canta, convicto, mais do que quando diz que quem não arrisca, não.........petisca.







Portanto, duas músicas, uma canção à Cid (pois, pois. Todos podem querer, mas nem todos as sabem  fazer) e a vencedora, um rip of da Disney. Mas há mais, amanhã, provavelmente.

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