Estou na horizontal, no meu sofá, a reler os primeiros onze números de Ex Machina, uma BD sobre um Mayor de Nova Iorque, que já foi super-herói.
A televisão está ligada na apresentação do Orçamento de Estado. Ouço o Ministro, vagamente, claro, a perorar sobre o conteúdo do mesmo.
Hoje, a caminho da escola, cumpro o ritual de cada manhã. 2€ pagam o Público e o i. Leio vagamente (novamente) sobre o conteúdo do Orçamento de Estado.
É impressão minha ou o Governo é constituído por portugueses. A única imagem na minha cabeça é aquela imagem do português e do seu cartão de crédito. Enquanto der, a gente gasta. Quando os bancos já não emprestarem mais... a gente logo vê.
Depois queixam-se que eu prefiro a ficção à realidade. Acho que hoje vou reler os one números de Ex Machina.
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