Quem me conhece bem sabe como sou despistado. Há por aqui um café onde já fui buscar chapéus, carteira, telemóveis, livros, revistas, etc. De momento estou sem telemóvel, onde está? Não sei, em local ignoto.
Daí que quando começa a chover me lembro dos chapéus de chuva, que não uso para aí desde os 14/15 anos, chapéus que tinha, em média, menos de uma semana na minha posse. Ficavam no autocarro, na sala de aulas, no café, no recreio, sei lá, ficavam por onde quer que parasse.
A verdade é que quando mudei para o Seixal deixei de usar chapéus de chuva, o que pode ser estranho, já que foi a altura em que comecei a ir a pé para a escola. Molhas? Algumas. Constipações? Nem vê-las.
E o hábito tornou-se realidade. Não gosto de chapéus, não lhes dou uso e gosto tanto, tanto de sentir a chuva.
Manias, enfim.
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