segunda-feira, 8 de março de 2010

Mayer no Rock in Rio

Há por aí um livro interessantíssimo, que mostra que nem todos os grandes artistas foram grandes Homens (neste dia, parece-me de bom tom escrever também Mulheres), chama-se Intelectuais.
Tenho, pelo menos, dois amigos (cunhado incluído) que veneram a música de um senhor chamado John Mayer. Se John Mayer tosse, acredito que eles vão comprar um remédio à farmácia e enviam por correio.
A semana passada começaram nas invectivas para com a organização do Rock in Rio, tudo porque parece que no dia de John Mayer tocam Ivette Sangalo e Shakira. O que me parece que não terá passado pela mente destes dois fãs é que o cartaz desse dia pode ter sido resultado de duas ou três coisas: uma homenagem da organização a John Mayer, um pedido de John Mayer ou uma forma de o convencer a vir ao Rock in Rio. Já explico as razões da minha teoria.
Antes, somente, realçar uma realidade, muitas das vezes os fãs de determinado artista ignoram as convicções religiosas, políticas, sociais e outras do mesmo, ou até os hábitos da criatura.
As hipóteses avançadas atrás têm como base uma entrevista do artista à Playboy americana, que deu, como seria de esperar, celeuma.

Deixo aqui algumas passagens, sem me dar ao trabalho de as comentar.

"there have probably been days when I saw 300 vaginas before I got out of bed," (falando de pornografia online).

"When I watch porn, if it's not hot enough, I'll make up backstories in my mind. My biggest dream is to write pornography."

A entrevista (talvez por ser para a Playboy) versou sobre as ex-namoradas, causou celeuma por Mayer usar a palavra nigger e apelidar o seu pénis de supremacista branco, etc, etc, etc.

Por tudo isto, parece-me que Mayer deve ter ficado agradado com o cartaz do Rock in Rio, mas se calhar sou só eu que sou mauzinho.

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